quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Canção da Noite

Às vezes pego pra ler o e-mail que você me mandou um depois do meu aniversário... Aquele com um poema da Ana Carolina que eu lia enquanto você lavava a louça. Nem sei explicar o que senti na hora, nem ao menos sei explicar o que sinto toda a vez que eu releio. Só sei que a minha vontade agora, é sair correndo nessa garoa do Rio de Janeiro, deixando as gotas da chuva se misturando com as minhas lágrimas de felicidade ao ver que nosso amor não só sobreviveu até o dia em que você me escreveu, como vem sobrevivendo por todos esses dias e meses. Tenho vontade de te abraçar, de te mostrar o QUANTO você é importante e única pra mim. Como se não tivesse existido ninguém antes, da mesma forma que eu não quero que existe alguém no "depois". Só eu e você. Só você e eu. Só a gente. Se pra ficar comigo, você precisasse que eu parasse de fumar, poderia achar isso egoísta, injusto, ou até mesmo impossível, mas sei que impossível mesmo é viver num mundo em que você não está ao meu lado. Esses dias estava só esperando pela frase "não quero mais', e ela chegou. Mesmo quando depois, deitada em seu colo te abraçando e dizendo que eu acreditava na gente, não sei se realmente acreditava perto do que eu sinto agora. Tinha medo da gente não conseguir "voltar ao normal", e não sabia como de fato voltar, sabe? Mas estamos ainda, não é? Eu aqui, morrendo de saudade de você e escrevendo até não aguentar mais. E você aí, com seu jeito Mariana de ser. Mesmo que às vezes eu não tenha mais vontade de viver, eu acordo todos os dias porque sei que ao abrir os olhos, você estará ao meu lado. E não importa o que eu estiver sonhando ao dormir; nada, absolutamente NADA é melhor do que essa realidade.


"Eu quero estar viva e permanecer te olhando profundamente."

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