sábado, 11 de fevereiro de 2012

Eu tenho culpa! Eu tenho raiva! Você sente minha dor?

Estou presa. Presa a um mundo que eu criei com a sua ajuda. Você diz que eu alego sentir falta de conversar, e que posso conversar com gente daqui ou do Acre. Eu discordo em silêncio e penso que sinto falta de conversar sim, mas muito mais do que isso, sinto falta de viver. Sinto falta de sentir a minha liberdade.
Queria pessoas novas. Queria conversas com outros timbres de voz. Conversas sobre coisas em comum, ou até mesmo discussões sobre o calor. Queria qualquer coisa igual, mas com pessoas diferentes.
Queria respirar. Queria olhar o céu. Olhar pra frente. Pro lado. Pra baixo. Olhar pra onde eu quiser. E entenda que, por olhar, não significa caminhar em direção.

Acho que queria voar, mas minha asa quebrou.

"A única que não te toca! Você não Vê, mas ainda existe"

(Des)Confiança.

Segundo o Wikipédia:
"Confiar em outro é muitas vezes considerado ato de amizade ou amor entre os humanos, que costumam dar provas dessa confiança. Sem essas provas, o indivíduo tende a basear-se apenas na informação dada (ou a falta dela) acabando por seguir provavelmente uma linha de pensamento longe da verdade.
Confiança é o resultado do conhecimento sobre alguém. Quanto mais informações sobre quem necessitamos confiar, melhor formamos um conceito positivo da pessoa"

A sua falta de confiança em mim, destrói a minha confiança em você. Não importa o quão pequeno é o detalhe, se me convém ou não, se é BBB ou política, se te afeta ou não, se é sobre um amigo meu ou seu: Eu sempre te conto. Eu só queria ter importância pra você. Ou me sentir importante, de alguma forma. Queria que a minha opinião contasse, ou que você, de fato, compartilhasse. Você não só omite: Você por vezes mente. E é com pequenas (e idiotas) coisas que você vai destruindo toda e qualquer confiança cega que eu tenha em você. Que me faz achar que você, não é de fato quem eu acho ser. Me faz desconfiar quem eu não a conheça.

É. Mas você nunca me falou que era fácil.


sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Solidão, me deixe forte.

Me sinto frustrada quando vejo o que chamamos de "casais normais". Me sinto frustrada quando, por algum motivo, você tem que ficar na casa dos pais, que nem sabem que você tem um relacionamento, quando vejo todos a minha volta (inclusive eu) deixando tudo isso tão claro. Você brigando comigo só porque eu quero você PERTO de mim. Às vezes a minha vontade é de te mandar ir pro inferno, dizer que então, nem precisa vir mais. Não me sinto uma prioridade na sua vida. Não me sinto importante na sua vida. Parece que você não faz questão de estar comigo, pelo menos, não o suficiente. Não o suficiente pra você, DE FATO, viver uma vida comigo. Não pra você de fato enfrentar coisas pra ficar comigo. Não o suficiente pra você dividir as suas coisas comigo. Enfim. 1ano, né? E mais uma noite sozinha.


"Eu morreria por você"

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Nem tudo pode ser perfeito.

Acordar as 5:00 da manhã porque ela não está do meu lado. Às 7:00 escrever um texto pra ela. Às 9:00 ir levar os documentos pra depois ter mais tempo pra falar com ela. Às 10:00 lavar a roupa dela pro tempo passar. Às 10:40 não aguentar mais de saudade e mandar mensagem. Ela acorda e entra na net. Você vai toda feliz. E ela está de mal humor porque você a acordou. Você se sente culpada por tê-la acordado. Você se sente terrivelmente idiota por ter esperado ela de bom humor, por ter achado que ela sentia a sua falta assim como você estava sentindo a dela.
É. Nesse calor, nada como água fria.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Canção da Noite

Às vezes pego pra ler o e-mail que você me mandou um depois do meu aniversário... Aquele com um poema da Ana Carolina que eu lia enquanto você lavava a louça. Nem sei explicar o que senti na hora, nem ao menos sei explicar o que sinto toda a vez que eu releio. Só sei que a minha vontade agora, é sair correndo nessa garoa do Rio de Janeiro, deixando as gotas da chuva se misturando com as minhas lágrimas de felicidade ao ver que nosso amor não só sobreviveu até o dia em que você me escreveu, como vem sobrevivendo por todos esses dias e meses. Tenho vontade de te abraçar, de te mostrar o QUANTO você é importante e única pra mim. Como se não tivesse existido ninguém antes, da mesma forma que eu não quero que existe alguém no "depois". Só eu e você. Só você e eu. Só a gente. Se pra ficar comigo, você precisasse que eu parasse de fumar, poderia achar isso egoísta, injusto, ou até mesmo impossível, mas sei que impossível mesmo é viver num mundo em que você não está ao meu lado. Esses dias estava só esperando pela frase "não quero mais', e ela chegou. Mesmo quando depois, deitada em seu colo te abraçando e dizendo que eu acreditava na gente, não sei se realmente acreditava perto do que eu sinto agora. Tinha medo da gente não conseguir "voltar ao normal", e não sabia como de fato voltar, sabe? Mas estamos ainda, não é? Eu aqui, morrendo de saudade de você e escrevendo até não aguentar mais. E você aí, com seu jeito Mariana de ser. Mesmo que às vezes eu não tenha mais vontade de viver, eu acordo todos os dias porque sei que ao abrir os olhos, você estará ao meu lado. E não importa o que eu estiver sonhando ao dormir; nada, absolutamente NADA é melhor do que essa realidade.


"Eu quero estar viva e permanecer te olhando profundamente."

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Hoje eu acordei com sono e sem vontade de acordar.

Não nasci pra frieza. Nem pra solidão. Mas o que me assusta, é que a solidão tem se tornado uma ótima companheira. O problema não é estar sozinho, mas se sentir sozinho. E tenho me sentido, quase o tempo todo. Tenho me conhecido melhor. Tenho aprendido coisas. E tenho sofrido. Sofrido de verdade. De sentir o peito queimar e chorar de soluçar. De ter dor de cabeça só pra tirar a dor do peito. De querer fumar cigarro atrás de cigarro. De fugir pra um lugar na sua mente, aquele que é só seu. Nesse lugar, me imagino tão bebada a ponto de não lembrar, de não saber mais quem sou...
Às vezes queria deixar de ser quem sou. Às vezes acho que sou a melhor pessoa do mundo. Às vezes tenho certeza que sou um nada. Eu me esforço, eu me esforço. Mas me esforço TANTO que às vezes chego a ter pena de mim. Pena de tanto esforço em vão. Pena de tanto tentar e quase nunca estar bem.
Às vezes tenho nojo de como eu era antes. Às vezes tudo o que eu queria, era voltar a ser como era. Queria cheirar pra caralho, beber pra caralho, fumar maconha pra caralho. Queria viver no extremo, no pico mais alto. Queria não mais me preocupar com o amanhã. Em estar de ressaca ou não, em estar viva ou não. Queria ligar a porra do FODA-SE pra essa droga de vida, e assim, quem sabe, eu conseguisse sentir que a vivo de verdade.

"Como pode alguém ser tão demente, porra louca inconsequente e ainda amar"

Ela e a tempestade

Arrumar malas. Se despedir de amigos, família. De todos aqueles que se preocupam com você, e que mal ou bem, estão ao seu lado quando você precisa. Agora, me diz: Pra que?
Até onde vale a pena ir por amor? Será que se o amor nos faz sofrer, deveremos ir até algum lugar por ele? Será que amor faz sofrer? Será que amor tenta mudar? Será que amor FAZ mudar? Não sei, não sei...
Eu me sinto sozinha. Eu estou sozinha, por diversas vezes. Perdi as contas de quantas e quantas vezes chorei sozinha e você nem ao menos imaginou, pois enquanto eu chorava, te mandava mensagens pedindo desculpas. Você não ve meu sofrimento. Você manda embora amor. E depois, quando você o quer, assobia porque sabe que ele volta correndo. Até o dia em que ele tiver ido embora pra sempre.

"E afinal eu estava só, mesmo estando do seu lado"

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